terça-feira, 16 de junho de 2009

2009.1

Pois foi que no dia 25 de junho de 2009 começou um novo semestre na uece. E a novidade foi que eu voltei pra lá, como aluna regularmente matriculada em três disciplinas. O que aconteceu nos semestres anteriores? Bom, 2007.2 eu só consegui terminar a disciplina de psicologia evolutiva. Já em 2008.1 eu decidi fazer matrícula institucional. Em 2008.2 eu perdi a matrícula.

Mas, alguma coisa aqui dentro tá dizendo que agora vai. Saindo tudo dentro do planejado, 2010.1 é o meu último semestre como graduanda em filosofia. E aí eu queimo as fitas!

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

próximos capítulos

Aí que a greve acabou e eu fui à aula na segunda. Mas só da greve se falou. E assim ainda será por um bom tempo. E o caso é que não sei mais o que fazer. Semana que vem tem assembléia de novo. É torcer pra ver se agora vai. Quero tanto que isso acabe logo...

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

até quando esperar

Pois a greve continua. Mesmo depois de ser decretada "ilegal", os 240 professores presentes na assembléia ontem, no Itaperi, resolveram mantê-la. E enquanto isso, a gente continua por aqui, sonhando com o dia do canudo na mão.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

fugaz

A disciplina de Pscologia Evolutiva nem chegou a acontecer. Com duas semanas de aula, os professores da Uece resolveram entrar em greve de novo. Nada contra o direito de greve deles, mas pra mim tá ficando chato. Toda vez que eu me empenho em voltar e terminar de vez esse babado, um senão me atrapalha. Será o benedito?

terça-feira, 30 de outubro de 2007

voltei

Daí que o semestre recomeçou. Ontem foi o primeiro dia de aula, e apesar do ligeiro atraso, fui feliz pra lá. Entrei na sala e devo confessar que me assustei. Estavam todos em silêncio, debruçados sobre suas carteiras, escrevendo sobre algo que eu não sabia o que era.

Encontrei um lugar vazio e me sentei. Pedi ajuda a colega do lado que me explicou o que acontecia. Uma sondagem, acredito eu, para descobrir o nível da turma. Sempre sonhei com um professor que fizesse isso. Depois, explicações rápidas sobre a ementa da disciplina e a notícia de que iríamos trabalhar com a Bíblia como texto de apoio. PÁRA TUDO QUE EU QUERO DESCER! Quer dizer que eu, atéia de pai e mãe, vou ter que as segundas, quartas e sextas andar com uma bíblia debaixo do braço? Tá linda a minha vida.

De resto, devo declarar que eu estou muito animada com a disciplina, que começa a investigação lá no monoteísmo judaíco e segue sem saber onde vai dar. Adorei tudo. De verdade. Tomara que a empolgação resista ao Conjunto Ceará/Papicu + Circular todos os dias.

sexta-feira, 20 de abril de 2007

a última prova

foi ontem e não foi boa. preciso de 6,5 pra passar por média e espero sinceramente que eu consiga essa proeza. agora é conferir o resultado na terça e aproveitar o mês de férias para escrever o projeto da monografia. foi assim que eu escrevi:

karl popper e o racionalismo crítico

após as críticas às concepções instrumentalista e essencialista de ciência, karl popper propõe uma terceira concepção: seriam as teorias científicas “conjecturas genuínas”, suposições elaboradas acerca do mundo, que apesar de não serem verificáveis, podem ser submetidas a diversos testes críticos.

são elas tentativas sérias de descobrir a verdade, tentativas humanas de descrever e entender a realidade. mas sempre haverá a possibilidade de que, no futuro, esta teoria seja incompatível com os fatos, podendo ser problemática e facilmente substituída por outra.

para popper, uma teoria será o mais científica quanto maior for a possibilidade de falseabilidade da mesma. ao contrário dos indutivistas, que enfatizavam a necessidade da verificação das teorias para comprovar sua validade, popper considera relevante as verificações que coloquem em risco tais teorias, as tentativas de refutá-las que acabam resultando em sua corroboração é que realmente importam.

segundo popper, não deve interessar ao filósofo da ciência a pergunta pela origem da hipótese científica, comportando-se de maneira normativa. não deve descrever os métodos e sim prescrever a lógica dos procedimentos de validação das hipóteses científicas. é, então, um processo de tentativas – conjecturas e refutações, um método de caráter prescritivo, almejando o progresso da ciência.